Além do que se vê
Do Zero o reinicio
Do afundar-se em si
E da batalha com sigo
Dos desejos
E do culpar-se
Do gritar
E do calar-se
Do fazer por gosto
Do fazer por necessidade
Do apoiar e não saber se encaixar...
Enquanto ferve o caldeirão interno
Vejo queimar abrigos
Vejo choro e agressão sem motivo
Vejo projetos que desmoronam Indivíduos
Vejo calarem o grito amigo
Vejo o bem material
Ser mais precioso que o ser mortal
Paralelo a isso existe eu
Procurando fazer o que gosta
Mas se preocupando com a conta que venceu
E se enfiando em qualquer negócio
Com o sonho pulsante no peito
E o choro escorrendo nos olhos
E fora de mim
Tantas outras batalhas individuais
Com a grande mídia dizendo faça assim
Dessa forma você será demais
Esse é o padrão que se deve seguir
Isso é certo, nós estamos corretos
Fora disso, ninguém ira te admitir
De olhos cerrados
Em uma noite sem lua
Eu grito silenciosamente
Mas quero cantar
Aquilo esta ai
Grupos que não param de lutar
Locais que brigam para existir
Coisas que nasceram para transformar
Onde pessoas não são apenas números
E pode se entender
Que cada um é um ser
E não uma massa dentro de uma forma
Como por vezes nos fazem crer.