Quero rasgar meu peito
Para que sangre de vez
Para dar um jeito
No que seu jeito me fez
Quando fechava a cratera
Um buraco você refez
E agora goteja meu peito
E eu lhe peço
Deixe que sangre de vez
Se depois de gotejar
Eu tiver que fechar
A dor vai pairar
Deixe
Deixe o sangue transbordar.
Dora Odilia NOV 2011

sábado, 19 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Peso e Medida
Da espera o movimento
Do medo o desejo
Atira-se ao arriscar
Nascendo à precaução
Para não fazer chorar
E o medo deste se concretizar
Faz fincar o pé no chão
Mas o desejo faz voar
Despertando o prazer da espera
Trazendo esperança
Pois melhor é a duvida
Do que não ter o que sonhar
Mas aflita é a espera
De uma resposta que se teme escutar
Ela acaba com essa tensão
Mas pode também comigo acabar
dora nov/2011
Do medo o desejo
Atira-se ao arriscar
Nascendo à precaução
Para não fazer chorar
E o medo deste se concretizar
Faz fincar o pé no chão
Mas o desejo faz voar
Despertando o prazer da espera
Trazendo esperança
Pois melhor é a duvida
Do que não ter o que sonhar
Mas aflita é a espera
De uma resposta que se teme escutar
Ela acaba com essa tensão
Mas pode também comigo acabar
dora nov/2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
...
A cada passo que se da
A cada momento
A cada novo lugar
Um novo conhecimento
Conhecer outros corpos
Outros movimentos
Outras histórias
Outros talentos
Analisar cada detalhe
Apreciar o simples
Conhecer um pedaço da alma
Se encantar
E ai o encontro se Da.
Mas os passos prosseguem
E não se sabe onde vai dar esse caminhar
De encontros e partidas.
Só se sabe do momento presente
Que por hora
O desejo é que permaneça.
Dora Odilia - novembro 2011
A cada momento
A cada novo lugar
Um novo conhecimento
Conhecer outros corpos
Outros movimentos
Outras histórias
Outros talentos
Analisar cada detalhe
Apreciar o simples
Conhecer um pedaço da alma
Se encantar
E ai o encontro se Da.
Mas os passos prosseguem
E não se sabe onde vai dar esse caminhar
De encontros e partidas.
Só se sabe do momento presente
Que por hora
O desejo é que permaneça.
Dora Odilia - novembro 2011
Silencio!?
O Silencio que cala
Cala a voz de muitos
Dos turvos movimentos violentos
Silencia a voz do Mundo
É utópico
Mas no aqui agora
Não se deve calar o choro
Não se deve calar o grito
De quem cala na aflição
De quem clama na multidão
Desejo silenciar destrato
Desejo silenciar não aceitação
Desejo silenciar maltrato
Desejo silenciar desunião
Desejo silenciar repreensão
Desejo silenciar a agressão
Desejo silenciar pré – definição
Por isso eu grito
Por isso agora vou gritar
Para que tudo
Por um momento, possa silenciar
Doralice 2011
Cala a voz de muitos
Dos turvos movimentos violentos
Silencia a voz do Mundo
É utópico
Mas no aqui agora
Não se deve calar o choro
Não se deve calar o grito
De quem cala na aflição
De quem clama na multidão
Desejo silenciar destrato
Desejo silenciar não aceitação
Desejo silenciar maltrato
Desejo silenciar desunião
Desejo silenciar repreensão
Desejo silenciar a agressão
Desejo silenciar pré – definição
Por isso eu grito
Por isso agora vou gritar
Para que tudo
Por um momento, possa silenciar
Doralice 2011
Palavra
Palavra que articula
Palavra que é imagem
Palavra que gesticula
Palavra que invade
Palavra que significa
Palavra que é sentimento
Palavra que é cênica
Palavra que é momento
Palavra que reverbera
Palavra que preenche
Palavra que é memória
Palavra que Cria
A cria da palavra
A palavra que é fuga
O eu que foge da Palavra
Palavra que é concreta
Sua concretude sobre a palavra
Doralice 2011
Palavra que é imagem
Palavra que gesticula
Palavra que invade
Palavra que significa
Palavra que é sentimento
Palavra que é cênica
Palavra que é momento
Palavra que reverbera
Palavra que preenche
Palavra que é memória
Palavra que Cria
A cria da palavra
A palavra que é fuga
O eu que foge da Palavra
Palavra que é concreta
Sua concretude sobre a palavra
Doralice 2011
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